A Nasa decidiu abandonar o uso do Windows nos computadores da Estação Espacial Internacional, depois de muitos anos trabalhando com o sistema operacional da Microsoft A partir de agora, as máquinas usadas no EEI operam o Debian, uma das mais conhecidas distribuições do Linux. Além da mudança na Estação, o R2, robô humanoide da agência espacial, vai ao espaço rodando Linux.
Keith Chuvala, responsável pelos sistemas de computador da Estação Espacial Internacional, explicou ao site ZDNet que a mudança de sistema operacional nos computadores em órbita se deu pelas necessidades da Nasa em encontrar algo mais estável e fácil de modificar. “Migramos funções-chave do Windows para o Linux, porque precisamos de um SO estável e confiável", explicou. Segundo ele, a ideia é ter um sistema que permita que controle total: "Se precisarmos corrigir algo, basta que adaptemos e façamos nossos consertos”.
Por ser uma plataforma completamente aberta, o Debian (e qualquer outra baseada em Linux), permite que seus usuários façam modificações em seu código-fonte. Em resumo, desde que se tenha a habilidade necessária, é possível usá-lo como base para criar um sistema operacional que se adeque às suas necessidades.
Além dos laptops dos astronautas, o Linux foi escolhido para rodar no R2, o robonauta da agência espacial norte-americana. Ele foi criado para realizar tarefas extremamente perigosas ou aquelas consideradas muito entediantes pelos astronautas.A versão do Debian que foi para o espaço é a 6 - a edição 7 foi lançada no último domingo (5). De acordo com a Nasa, esta variante do sistema tem estabilidade e confiabilidade comprovadas para não dar sustos nas equipes que coordenam o trabalho da Estação Espacial. Ao longo dos anos, embora os computadores em órbita rodassem Windows, a EEI operou distribuições Linux (como a Scientific Linux) nas máquinas que da Terra se comunicam com o laboratório em órbita.
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Via ZDNet http://glo.bo/12jkmDQ
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